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(.) debeira é um movimento que realizo em paralelo, ao redor, por dentro e de forma costurada com o meu trabalho de artista visual.
(..) dada essa intersecção normalmente não sei diferenciar, então confundo.
(antes) busco um encontro da palavra com a matéria, através da tradução e do ato de manipular, ou manusear, o vocábulo fora do papel/literatura ou do som/música.
(nota) costuma que a palavra me escapa e escorre de volta ao papel.
(...) debeira tende a ser uma expressão do resto, do que sobra, do que cai da mesa ou do que ficou à margem, esquecido e então - e por isso - me perturba.
(também) quero, ainda, dar um além à essas beiras. encontrar outras formas de ditá-las.
(....) inversar. verbo que criei e que significa: Inverter versos, versejar às avessas, criar na imaginação o reflexo de um verso e transportá-lo para outra língua ou linguagem. _ Atividade do tradutor de poesia e/ou de linguagens: Campos inversou Mallarmé. _ O contrário de versar. _ Fingir-se poeta, apropriar-se de versos alheios para benefício próprio: Eu inverso Neruda.
(.....) assim, entre outros, caminho em tropeços por debeira
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